quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Trabalho em Minha Vida!

O trabalho é a razão pelo qual as pessoas movimentam o planeta e, por conseguinte, a economia de cada país. Mesmo, quando exercido individualmente, ele determina uma reação em cadeia, onde todos acabam se beneficiando.
Inúmeras são as áreas em que atuamos por isso estruturamos o trabalho de acordo com os demais aspectos da nossa vida. Nada é isolado. Tudo está interligado.
Estudiosos distinguem três formas de orientação no trabalho, sendo que, de algum modo, cada um de nós nelas se enquadra:
-Tarefa
-Carreira
-Vocação


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Especialistas afirmam que, quando o trabalho é considerado uma tarefa, a pessoa se limita a cumprir exatamente o que lhe é proposto. Essa, ao ser cumprido, resultará em pagamento no final do mês. Não existe a menor ambição por uma recompensa maior. O que importa, neste caso, é receber o dinheiro para sustentar a família e cumprir com os compromissos firmados. Caso o pagamento não ocorra, a pessoa simplesmente se afasta, suspendendo com isso a execução.
   Quando o trabalho é encarado como uma carreira, a pessoa faz um investimento pessoal considerável.
A realização pessoal, neste caso, também passa pelo dinheiro, porém há um fator motivador que é o progresso profissional. O foco está voltado às possíveis promoções e ao aumento salarial. O prestigio e o poder, seduzem os interessados em construir uma carreira.
A partir do momento em que as promoções cessam – chegou-se ao mais alto patamar – começa aos poucos a alienação e, com ela, a falta de significado para continuar.
Quando a pessoa considera o trabalho uma vocação, estamos diante de alguém que é apaixonado pelo que faz. A conotação é ampla. O trabalho passa a ser uma contribuição para o bem maior, para algo maior do que tão somente o dinheiro no final do mês ou a promoção e o prestigio.
Bem, diante de tais classificações fica inevitável a comparação com o nosso momento profissional. Será que o nosso trabalho representa uma tarefa, uma carreira ou uma vocação?
Admiro as pessoas que conseguem transformar um trabalho modesto em uma grande vocação. Elas estão contribuindo para os novos rumos da economia, que está lentamente passando de uma economia de dinheiro, para uma economia de satisfação. Obviamente que essa tendência aumenta, na proporção em que aumenta a oferta de trabalho. Quando falta trabalho, a satisfação pessoal fica prejudicada.
Percebo pelas minhas observações que a moeda corrente, para muitas pessoas, é a satisfação com a vida. Embora, dificilmente ela esteja no exercício de tarefas e, por vezes, nem em promoções financeiras. Geralmente, essa moeda é disputadíssima entre os felizardos que deslizam suavemente no que consideram uma vocação. Sem dúvida, a vocação é a forma mais satisfatória de trabalho. Por esse motivo, sugiro a todos, que diariamente perguntem a si mesmos:
-         Minha vida profissional precisa ser assim?
-         O que posso fazer?
Com toda certeza, a insistência dessa pergunta permitirá o avançar da indignação. E, à medida que a indignação cresce, obrigamos-nos a mudar. Quem sabe então, desejaremos sair da condição de cumpridores de tarefas e de uma pessoa de carreira, para um ser humano com vocação para a felicidade.

Quem sabe? 

IRLEI WIESEL