terça-feira, 29 de abril de 2014

O CÓDIGO SECRETO DO SUCESSO EMPRESARIAL PARA APLICAÇÃO ESCOLAR

Escolas que vão além do conteúdo, alcançam patamares excelentes. São recompensadas muito acima do lucro. Recebem pessoas que desejam ficar naquele ambiente. Pessoas cúmplices que caminha orientada pela crença que estudar ou trabalhar na instituição escolhida é uma escolha inteligente.
                Para desenharmos o cenário de uma escola que vai além do conteúdo é preciso analisar fatores empresariais de sucesso que estão sendo adaptados ao mundo escolar.
Vejamos um case empresarial de sucesso que é perfeitamente utilizado para o mundo escolar.
                 Como você explica que empresas que fabricam e vendem produtos semelhantes a outras, se destacam imensamente das concorrentes. Por exemplo:
- Por que a Apple é tão inovadora? Ano após ano eles são mais inovadores que todos os concorrentes e é apenas uma empresa de computadores. Ela é como todos os outros possuem acesso ao mesmo talento, as mesmas agências os mesmos consultores, a mesma mídia. Então por que parecem ter alguma coisa diferente?
                Por que foi Martin Luther king que liderou o movimento dos direitos civis? Certamente ele não era o único orador do dia, por que ele? Há algo mais em jogo quando se trata de ir além do conteúdo, da oratória e da fabricação de bens de consumo, vocês não acham?
                Bem, segundo estudos existe de fato algo que diferencia algumas pessoas, empresas, instituições de ensino, cidades, famílias etc. Para alguns, às vezes são estratégias calculadas e conscientes, mas para outros são puramente intuitivas. Mas o fato é que ir além do previsto e destacar-se por algo em um cenário onde se tem tudo para ser mais um, existe um segredo. Sabe qual? Estudos apontam para um padrão. É como se por trás de um destaque ou de uma projeção além do esperado, houvesse atitudes, pensamentos, ações e estratégias rigorosamente seguidas e respeitadas, formando um padrão que é seguido com afinco e respeito.
                Todos os grandes inspiradores e lideres de organizações do mundo, seja a Apple, Martin Luther King, todos eles pensam, agem e comunicam da mesma forma e isso é o oposto completo dos outros. Este oposto completo dos outros foi codificado para que se tenha acesso a esta informação. Mas quase ninguém a usa, por parecer simplista demais. O fato de ser simplista não tira seu mérito, ao contrário o poder de destaque e longevidade deste padrão codificado já projetou empresas, idéias e pessoas do comum ao estrelato.
                Especialistas chamam de Código Secreto do Sucesso: Este código secreto vem alicerçado por três palavras que servem de alavanca. São consideradas assim por possuírem o poder de elevar o nível de raciocínio, de interesse do projeto a ser implantado, além do que o foco é imediatamente redirecionado para o ponto onde o sentido e o significado são encontrados alavancando o que quer que seja com motivação e entusiasmo acima do normal.
As palavras são:
- O que?
- Como?
- Por quê?
Nestas três palavras está o código que ilustra por que organizações, instituições escolares e alguns líderes são capazes de inspirar e outros não. Vamos definir os termos rapidamente:
- O QUE: Cada pessoa ou organização do planeta sabe O QUE faz. Definição 100% estabelecida.
- COMO: Alguns sabem COMO fazem. Chamam de propósito, de valor diferenciado.
- POR QUE: Mas muito poucas pessoas ou organizações sabem o PORQUÊ fazem o que fazem. A grande maioria afirma fazer para obter resultado. O resultado é mostrado pelo lucro.  
 O segredo aqui é sair do foco do lucro como único motivo da ação, ampliando a visão para o seguinte:
- Qual meu propósito?
-Qual a causa que acredito?
- Qual a crença que me move?
- Por que minha organização existe?
- Por que eu saio da cama pela manhã?
- E por que alguém devia se importar com o que faço?
                Percebam que no resultado visando o lucro a forma como pensamos, agimos e nos comunicamos parte do que e do como, para último chegar ao por que.  
                É mais fácil partir da coisa mais clara para a coisa mais confusa. Mas os líderes e organizações inspiradas, independente de seu tamanho ou da área que atuam pensam, agem e se comunicam iniciando pelo porque, depois o como e por último o que.
                Vamos exemplificar usando a Apple, pois todos a conhecem.
- O QUE: Nós fazemos ótimos computadores
- COMO: Eles são lindamente projetados e fáceis de usar. Quer comprar um?
                 É assim que empresas, pessoas ou escolas se comunicam. É assim que o marketing é feito. É assim que a maioria das vendas são feitas.
                 As escolas dizem o que fazem e como são diferentes ou como são melhores. Com a explicação do que fazem e do como esperamos grandes número de alunos matriculados. Infelizmente esquece-se o PORQUÊ.              
Acompanhem alguns exemplos.

 Escritório de Advocacia:
                O QUE: - Aqui está o nosso novo escritório de advocacia. Nós temos os melhores advogados com os maiores clientes.
                COMO: - Nós sempre acompanhamos os clientes que fazem negócio conosco.
Concessionária de Veículos:
             O QUE: - Aqui está o nosso carro. Ele é veloz. Tem bancos de couro. Compre nosso carro.
                COMO: - Oferecemos revisão gratuita e IPVA grátis. Quer comprar?
Instituição Escolar:        
O QUE: Somos uma escola que atende uma demanda de 500 alunos do Ensino Fundamental.
COMO: Distribuímos 20 alunos por sala atendidos por professores com mestrado e doutorado.
POR QUE: Não é esclarecido.
Sabem como a Apple atualmente se comunica? Ela inicia pelo Por que. Percebam:
- Tudo o que fazemos, é com a intenção de desafiar o status quo (PORQUE)
 A forma como desafiamos o status quo é fazer nosso produtos muito bem projetados e fáceis de usar (COMO)
Acabamos fazendo excelentes computadores (O QUE) Quer comprar um?
                Totalmente diferente, não é? O que eles fazem é inverter a ordem da informação. O que prova que as pessoas não compram o que você faz, elas compram o porquê você faz. Isso explica porque o consumidor se sente confortável em comprar um computador da Apple. Mas também se sente confortável em comprar um MP3, telefone, etc da Apple.
                Lembrando que a Apple é apenas uma empresa de computadores, não há nada que a diferenciem estruturalmente de seus concorrentes. Eles são igualmente capacitados para fazer qualquer um dos produtos citados acima.
                 Pessoas não compram o que você faz, elas compram o que você acredita. O objetivo não é fazer negócios com todo mundo que precisa do que você tem. O objetivo é fazer negócios com pessoas que acreditam no que você acredita.
                 O objetivo não é apenas contratar pessoas que precisam de um emprego é contratar pessoas que acreditam no que você acredita. Se você contratar pessoas apenas por que podem fazer um trabalho, elas vão trabalhar pelo dinheiro. Agora se você contratar pessoas que acreditam no que você acredita, elas vão trabalhar com empenho máximo. Por isso uma instituição escolar deve falar sobre o que acredita, e com isso irá atrair pais que acreditam no que a escola acredita. Então matricularão o filho sentindo-se seguro e feliz. Mas por que é importante atrair aqueles que acreditam no que você acredita? É por que neste nível de comunicação existe um elo muito forte que chamamos de cumplicidade. É neste patamar que as relações se diferenciam. Os propósitos passam a se tornar uma bússola motivadora. Então, o ideal acontece: Um apóia o outro e juntos a força se potencializa.
                Com toda abordagem acima funcionar é importante que observemos profundamente o sistema de crenças da Instituição Escolar. Pois se forem alicerçadas em crenças mesquinhas, então quem da geração atual de clientes (alunos) irá se identificar? Pensem nisso.

Irlei Hammes Wiesel – www.irleiwiesel.com.br

Mulher Empreendedora: Você também está respirando com ajuda de aparelhos?

         O dia nos oferece 24 horas, mesmo que melhoremos a nossa performance, continuaremos atuando num cenário onde o tempo é finito. Muitas mulheres tentam driblar esta finitude do tempo, correndo mais, abraçando várias tarefas ao mesmo tempo, dormindo menos e culpando-se pelo que não conseguiram realizar. É uma luta constante entre:

- A culpa e a realização.
- Entre o ir ou o ficar.
-Realizar-se profissionalmente ou manter a qualidade nos vínculos afetivos.
-Ir em direção ao sonho ou paralisar pelas programações inconscientes.
- Desejar ou abafar.
-Agora ou depois.
- Ser do jeito que se pode ser ou ser perfeita.
- Servir ao desejo pessoal mais profundo ou seguir o que é o comum.
O maior dilema feminino é a distorção entre a realidade possível e a realidade inventada. A distância entre ambas cria um abismo imenso. No abismo o ar é rarefeito e, portanto insuficiente para manter saudáveis mulheres altamente empreendedoras e com exigências exageradas.
  A falta de ar eleva consideravelmente o nível de ansiedade. O abismo ocorre pelo desequilíbrio entre o que se estimou e o que foi possível realizar. A ansiedade é fruto da distorção do que é humanamente possível e do que é exagerado demais. Por exemplo, é possível ficar 4hs diárias em uma academia, cumprindo uma carga horária de 8h ou 10hs de trabalho, tendo filhos, mercado, casa, transito e muito mais para cuidar? 
Para muitas mulheres o dia não deveria ser contado em horas o ideal seria que fosse um ano em um dia.
Um ano não cabe em um dia. O que para algumas é desesperador. O tempo é curto para aquela que deseja estar 100% perfeita sempre. Esta perfeição de beleza, competência e capacidade técnica não cabe na realidade de mulher empreendedora que a maioria deseja. Não dá para ser e fazer tudo.
A humanidade vive na era das escolhas. Ser mulher divina, sarada, super, mega, Power empreendedora é difícil e exige mais que se pode agüentar por muito tempo. O conflito advindo da exigência estabelecida pela distorção da realidade possível e a realidade inventada, traz prejuízo às mulheres empreendedoras. A saúde é a mais afetada.  Hora de encontrar espaço para o equilíbrio para evitar que nós empreendedoras respiremos com ajuda de aparelhos. 
Boa sorte a todas nós. 
Irlei Hammes Wiesel 

  

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Você está vivo?

Estamos na era do USUFRUIR IMEDIATO.  Esperar deixou de ser uma capacidade. O que vemos são comportamentos manifestando uma urgência desenfreada. A pressa revela inquietude. 
O foco da maioria é priorizar o palpável, desvalorizando o que inspira o autoconhecimento. A busca pelo prazer tem feito estragos impactantes na estrutura da sociedade. A ação baseada no prazer contribui para a insatisfação pessoal uma vez que se apresenta sem significado.
- O que é ter significado no agir?
É quando a ação é realizada com critérios que acalentam o ser, ou seja, cada movimento é recheado com uma certeza interna que revela leveza e uma paz motivadora.
Estar no propósito é estar no lugar certo, na hora certa, no aqui e no agora criativo e infinitamente ideal para a realização do que acordamos com a alma.
Consumir tão somente o prazer e por prazer é certamente pouco para aquietar uma alma tão exigente como a nossa, não é mesmo?
O usufruir imediato leva a compulsão e exige que sejamos cumpridores de tarefas e não realizadores de significado.      
            O legado deixado não passa pela avaliação do que  consumimos e do quanto prazer fomos capazes de experimentar na nossa existência egoísta, mas sim o quanto de paz e bem estar produzimos em nós e conseqüentemente espalhamos gentilmente enquanto caminhamos.
Acompanhem a metáfora da MALETA para elucidar melhor o que estamos alegando:

 Um homem morreu, e ao se dar conta, viu que Deus se aproximava e tinha uma maleta com Ele. E Deus disse:- Bem, filho, hora de irmos.O homem assombrado perguntou:- Já? Tão rápido? Eu tinha muitos planos.- Sinto muito, mas é o momento de sua partida.- O que tem na maleta? Perguntou o homem.E Deus respondeu:- Os seus pertences!- Meus pertences? Minhas coisas, minha roupa, meu dinheiro?Deus respondeu:- Esses nunca foram seus, eram da terra.- Então são as minhas recordações?- Elas nunca foram suas, elas eram do tempo.- Meus talentos?- Esses não pertenciam a você, eram das circunstâncias.- Então são meus amigos, meus familiares?- Sinto muito, eles nunca pertenceram a você, eles eram do caminho.- Minha mulher e meus filhos?- Eles nunca lhe pertenceram, eram de seu coração.- É o meu corpo.- Nunca foi seu, ele era do pó.- Então é a minha alma.- Não! Essa é minha.Então, o homem cheio de medo, tomou a maleta de Deus e ao abri-la se deu conta de que estava vazia... Com uma lágrima de desamparo brotando em seus olhos, o homem disse:- Nunca tive nada?- É assim, cada um dos momentos que você viveu foram seus. A vida é só um momento... Um momento só seu! 

Por isso, enquanto estiver no tempo, desfrute-o. Lembre do que sua alma deseja, ela é a bússola para um caminho significativo. Evite distração com o que a maioria está acreditando. Desconfie e busque sua totalidade. O que você acredita pode não ser verdade e possivelmente está lhe detendo de acertar o passo com o seu compromisso divino.     


IRLEI WIESEL

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Trabalho em Minha Vida!

O trabalho é a razão pelo qual as pessoas movimentam o planeta e, por conseguinte, a economia de cada país. Mesmo, quando exercido individualmente, ele determina uma reação em cadeia, onde todos acabam se beneficiando.
Inúmeras são as áreas em que atuamos por isso estruturamos o trabalho de acordo com os demais aspectos da nossa vida. Nada é isolado. Tudo está interligado.
Estudiosos distinguem três formas de orientação no trabalho, sendo que, de algum modo, cada um de nós nelas se enquadra:
-Tarefa
-Carreira
-Vocação


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Especialistas afirmam que, quando o trabalho é considerado uma tarefa, a pessoa se limita a cumprir exatamente o que lhe é proposto. Essa, ao ser cumprido, resultará em pagamento no final do mês. Não existe a menor ambição por uma recompensa maior. O que importa, neste caso, é receber o dinheiro para sustentar a família e cumprir com os compromissos firmados. Caso o pagamento não ocorra, a pessoa simplesmente se afasta, suspendendo com isso a execução.
   Quando o trabalho é encarado como uma carreira, a pessoa faz um investimento pessoal considerável.
A realização pessoal, neste caso, também passa pelo dinheiro, porém há um fator motivador que é o progresso profissional. O foco está voltado às possíveis promoções e ao aumento salarial. O prestigio e o poder, seduzem os interessados em construir uma carreira.
A partir do momento em que as promoções cessam – chegou-se ao mais alto patamar – começa aos poucos a alienação e, com ela, a falta de significado para continuar.
Quando a pessoa considera o trabalho uma vocação, estamos diante de alguém que é apaixonado pelo que faz. A conotação é ampla. O trabalho passa a ser uma contribuição para o bem maior, para algo maior do que tão somente o dinheiro no final do mês ou a promoção e o prestigio.
Bem, diante de tais classificações fica inevitável a comparação com o nosso momento profissional. Será que o nosso trabalho representa uma tarefa, uma carreira ou uma vocação?
Admiro as pessoas que conseguem transformar um trabalho modesto em uma grande vocação. Elas estão contribuindo para os novos rumos da economia, que está lentamente passando de uma economia de dinheiro, para uma economia de satisfação. Obviamente que essa tendência aumenta, na proporção em que aumenta a oferta de trabalho. Quando falta trabalho, a satisfação pessoal fica prejudicada.
Percebo pelas minhas observações que a moeda corrente, para muitas pessoas, é a satisfação com a vida. Embora, dificilmente ela esteja no exercício de tarefas e, por vezes, nem em promoções financeiras. Geralmente, essa moeda é disputadíssima entre os felizardos que deslizam suavemente no que consideram uma vocação. Sem dúvida, a vocação é a forma mais satisfatória de trabalho. Por esse motivo, sugiro a todos, que diariamente perguntem a si mesmos:
-         Minha vida profissional precisa ser assim?
-         O que posso fazer?
Com toda certeza, a insistência dessa pergunta permitirá o avançar da indignação. E, à medida que a indignação cresce, obrigamos-nos a mudar. Quem sabe então, desejaremos sair da condição de cumpridores de tarefas e de uma pessoa de carreira, para um ser humano com vocação para a felicidade.

Quem sabe? 

IRLEI WIESEL

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Sabemos que o endividamento e a má administração das finanças é um mal que assola a maioria dos brasileiros. Por que isso ocorre?


A resposta é fácil: falta de educação financeira. Entretanto a solução não é tão simples assim. Vivemos num país onde não me parece que haja um esforço maior vindo do governo, das instituições financeiras e da mídia.

O escritor Robert Kiyosaki, no ótimo livro “O Segredo dos Ricos”, insinua que existe uma conspiração para que a maioria da população não tenha independência financeira. Não gosto de falar em conspiração, mas apesar da realidade dele (Estados Unidos) ser bem diferente da nossa, é possível encontrar alguns indícios da falta de esforço externo para que sejamos financeiramente inteligentes, a saber:

1. Ensino: Não aprendemos educação financeira na escola. E nem há previsão para isso. Aprendemos apenas a arrumar um bom emprego, ser um bom funcionário.

2. Governo: Não desenvolve iniciativas concretas de educação financeira, nos obriga a contribuir para o INSS e a manter nosso fundo de garantia no FGTS com rendimento de 3% ao ano, entre outras coisas.

3. Bancos: São amplamente beneficiados pelos governos e chamam títulos de capitalização, caderneta de poupança e planos de previdência privada (com altas taxas) de investimento.

4. Corretoras: Salvo algumas raras exceções, estão apenas preocupadas de fazer recomendações para que compremos ou vendemos ações e elas ganhem com corretagens. Quanto mais operações fizermos, melhor para a corretora.

5. Mídia: Consuma, consuma e… consuma.

Enfim, vivemos rodeados por pessoas e instituições que, além de não ter a menor preocupação em desenvolver nossa inteligência financeira, ainda fazem pior: só ensinam coisas que nos deixam em situações ainda mais complicadas.

Quais os maiores erros que as pessoas cometem ao tratarem de suas finanças?

Outra resposta fácil: gastam mais do que ganham. E os grandes vilões são o crédito fácil e as taxas de juros exorbitantes.
O segredo para se livrar das dívidas é pagar primeiro as dívidas com os juros mais altos, tais como cartão de crédito ou cheque especial, pagando o mínino permitido dos demais débitos. Uma vez que a dívida mais cara for paga, passe para a próxima mais alta e assim sucessivamente.
Evite também usar o cartão de crédito para pagar por coisas que você consome rapidamente, como viagens de férias, por exemplo. Geralmente é a maneira mais rápida e “eficiente” para se endividar. Ao invés disso, separe mensalmente algum dinheiro, para poder pagar à vista por gastos como esses.

Qual a importância das metas e do planejamento para uma vida financeira equilibrada?

O segredo do sucesso nos investimentos está em três palavras: planejamento, equilíbrio e disciplina. Definir metas de objetivos financeiros, e elaborar um orçamento são os dois primeiros passos a serem dados para o planejamento financeiro pessoal.
A definição de objetivos financeiros serve para saber onde queremos chegar. R$ 5 mil para viajar no final do ano com a esposa, R$ 15 mil para trocar de carro em dois anos ou R$ 300 mil para comprar um imóvel em 5 anos são exemplos de objetivos financeiros. Eles são mais amplos que as metas porque definir o que, quanto e quando. Apenas dessa forma poderemos estimar quanto precisaremos poupar para atingir cada objetivo.
A elaboração do orçamento tem a função de identificar exatamente quanto ganhamos e onde gastamos. Com isso, fica mais fácil controlar os gastos e saber quanto sobra para investirmos em busca dos nossos objetivos.

Por que algumas pessoas conseguem investir e outras não?

Existem vários fatores, que vão desde a falta de conhecimento até – o principal deles – a falta de disciplina. O investimento mais rentável é a disciplina. Por melhores que sejam as aplicações escolhidas, se o investidor não tiver disciplina, a rentabilidade será seriamente comprometida.

IRLEI WIESEL

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Socorro! Onde eu guardo isso?

A palavra que está atualmente em maior evidência é: consumir. Todas as faixas etárias e sociais estão engajadas para fazer circular, no planeta terra, tudo o que for produzido pelos seus habitantes.
 O engraçado é que, entre os inúmeros produtos consumidos, há os que não têm o menor fundamento. Mesmo assim, exercem um verdadeiro fascínio sobre determinadas pessoas.
A febre de consumo é tamanha que pode ser considerada  uma epidemia. O planeta Terra sofre uma invasão consumista.
 O que preocupa não é a circulação do dinheiro, reflexo direto do consumo, mas sim, a grande mentira que está por trás do ato de consumir. Essa mentira está se tornando uma perigosa verdade universal.
O que acontece é que as pessoas acreditam que consumir diminui a incidência de solidão, tristeza, insegurança, medo, desilusão, além de outras dores que residem no fundo da alma humana.
Assim, inúmeras são as bactérias que estão dando altas risadas, enquanto se propagam, causando estragos na estrutura emocional e psicológica de infindáveis criaturas. O slogan que está vigorando parece ser:
Se o sintoma persistir, a loja mais próxima deverá ser consultada
Ver o mundo como um grande shopping a céu aberto, faz-me lembrar, na verdade, de um imenso hospital psiquiátrico.
Claro que, guardadas as devidas proporções. No entanto, imagine só:
Ao invés de pacientes serem atendidos por enfermeiros vestidos de jaleco branco, entram, em cena, vendedores com o uniforme de uma empresa.
Ao invés de médicos simpáticos e atenciosos, entram em cena gerentes, extremamente treinados, para persuadir o cliente enfermo a realizar a compra do ano.
 Ao invés de o receituário médico prescrever medicação contra depressão, ansiedade, tristeza, entram, em cena, coloridas cápsulas em forma de carros, roupas, enlatados, celulares, computadores, etc..
Ao invés de quartos de hospital confortáveis, para repouso e recuperação de uma enfermidade, entram, em cena, imensas telas de plasma que sugerem noites de insônia e fuga para o mundo de histórias irreais. Atores servindo de sedativos.
Ao invés de leituras instrutivas, capazes de fazer o paciente transcender em conhecimento e evolução, entra, em cena, o apelo colorido da internet. É como se profissionais da saúde, do grande hospital da vida, transitassem pelo complexo hospitalar completamente mudos. Afinal, os inúmeros doentes, mascarados de consumidores, necessitam manter-se alerta para os grandes lançamentos da indústria do consumo.
Ficar de fora dos lançamentos mundiais é, para muitos, inaceitável.
Por esse motivo, a grande maioria da população vive cada dia não como se fosse o último dia do ano, mas como se fosse o último dia para o consumo. Isso significa que muitos iniciam a semana, na segunda-feira, cansados de tanto comprarem no final de semana.

Introspecção? Por quê? Para quê? 

terça-feira, 8 de abril de 2014

Coaching Profissional

Um conceito diferenciado que está em evidência hoje é o Coaching Profissional. Ele busca a qualidade de vida, o aperfeiçoamento profissional e o alcance de metas futuras de uma forma bastante humanística, além de mostrar um caminho repleto de autodescobertas e autoconhecimento, o qual permitirá a ampliação da consciência em relação ao mundo a sua volta.
Há ainda uma grande diferença entre essa metodologia coaching e os demais conceitos, já que é o único a focar na conquista efetiva de resultados e em formas de mensurá-los de maneira concreta e tangível.


O Coaching Profissional é ainda bastante abrangente, podendo ser aplicado tanto em quem deseja uma melhoria na qualidade de vida pessoal e/ou profissional quanto em empresas. Inclusive, o mundo corporativo é um dos que mais procura o trabalho dos coaches. O executive coach é um profissional altamente qualificado para trabalhar junto a líderes e colaboradores, orientando ações desde o caráter motivacional da equipe, até o delineamento de estratégias que levem ao aumento da produtividade da empresa como um todo.
O treinamento de Executive Coaching é oferecido pela SBCoaching e busca:
  • Melhorar as competências interpessoais;
  • Desenvolver competências essenciais para o executivo, como: aprimorar capacidade de liderança, planejar sua evolução profissional e alinhá-la aos objetivos organizacionais;
  • Desenvolver as capacidades organizacionais, planejar e implementar mudanças.
Dados comprovam a eficácia do Executive Coaching. Um grande estudo conduzido pelo Dr. Brian Underhill constatou que este tipo de treinamento encontra-se em acelerada expansão. Suas pesquisas revelaram, por exemplo, que:
  • 43% dos CEOs e 71% dos executivos seniores entrevistados já fizeram coaching;
  • 63% das organizações que participaram da pesquisa planejam intensificar esse uso nos próximos 5 anos;
  • 92% dos líderes que receberam o treinamento afirmam que pretendem recorrer novamente a essa prática;
  • De acordo com a Harvard Business Review, a metodologia já se tornou a prática mais popular e aceita para desenvolvimento de liderança.

IRLEI WIESEL

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O remédio chamado consumo



Pessoas correm para farmácia para aliviar sintomas e correm ao shopping para acalmar, o que nem o remédio conseguiu resolver. Sinal dos tempos. A busca do alívio no lugar errado. Sintomas que afloram por vários motivos. Normalmente são questões pessoais tratadas com complexas bulas de laboratório.

Por exemplo:
- A relação amorosa que acabou; - O filho que brigou; - O peito que apertou, pelo negócio que não deu certo; - Dinheiro que sumiu; - Oportunidade que se perdeu; - Falta de opção profissional; - Briga com os pais; - Nota baixa no colégio; - Trânsito caótico; - Insônia; - Medo do amanhã; - Angústia inexplicável; - Projetos engavetados; - Corpo que engordou demais; - Pele que manchou; -Celulite que se instalou; - Cabelo que estragou; - Filho que não se teve; - Filhos que exigem tempo; - Violência que engole nossa coragem; - Tempo que acabou; - Correria, confusão, desconsideração, individualismo exagerado; - Carro que excedeu o orçamento; - Compras que detonaram as finanças; - Cartão que estourou o limite; - Dinheiro, saúde, doença, família, profissão, vida pessoal, familiar, profissional; - Ufa, ufa, ufa... Cansei de citar tanta coisa. Que sufoco! Chega a faltar o ar! Não dou conta de tanto e nem de tanta pressão! Vou aliviar isso, preciso encontrar algo que me desfoque deste foco tão tenso. Já sei, vou ás compras! Vou ao shopping! Vou ser feliz, nem que seja só por algumas horas! Fui!
Mulheres a beira de um ataque de nervos correm para a farmácia do consumo, homens abarrotados de compromissos correm para comprar um agrado, crianças cheias de compromissos e apelos feitos pela mídia já incorporam desde pequenas que o legal e moderno é desopilar num shopping.  
A compra é receita infalível que reduz em 100% os sintomas. O efeito do remédio pode durar até duas horas, ou enquanto não se olhar o estrago no orçamento. Neste caso varia conforme o tempo que a pessoa leva para voltar ao mundo real.
O mundo real é alicerçado no planejamento. Estratégias eficazes existem para quem quer seguir um tratamento com menos efeitos colaterais.
O consumo do remédio chamado: “Consumo”, possui efeito colateral sabotador e que pode dominar o individuo a ponto de deixar sequelas permanentes.
O remédio que provoca alívio momentâneo deixa dívidas severas e com solução nem a curto, médio e muito menos em longo prazo, ao contrário, o efeito do remédio destrói orçamento, aumenta as dívidas, cria uma ciranda perigosa, aumenta a necessidade por coisas matérias, afasta a possibilidade por remédios emocionais, aniquila a chance de olhar outras formas de eliminar a tensão, estraga o dia, à noite o presente e o futuro.
Quando atolamos em dívidas, perdemos o foco. A necessidade de aliviar tensões é uma regra geral. Mas é preciso saber que o caminho divulgado em larga escala é o menos indicado. Ele é ilusão pura, efeito reduzido ao extremo, confusão elevada ao quadrado, vazio existencial na potencia máxima, carência saltando aos olhos, necessidade de amor e reconhecimento doentio, discernimento zero, olhos vedados e passos sem saída.
Apreciar a beleza de objetos de consumo é diferente de adquiri-los. Somos seres que identificamos o belo e o desejamos. Porém, podemos desejar e não comprar. A compra pode ser feita com planejamento e no momento certo. Quando isso acontece o resultado é apreciado com alívio e merecimento, do contrário vem com culpa e confusão financeira. Então, ao invés de um alívio experimentamos uma enorme dor de cabeça. Sendo assim atentem-se. O descontrole financeiro é fruto do consumo desenfreado do remédio da hora.
O marketing da moda sugere a compra. Quem são as vítimas do remédio da hora? Pessoas com “mente criança”.  
Chamo de mente criança por elucidar melhor o que fizemos com a nossa carteira. Explico: -A criança ao ver um brinquedo pensa no dinheiro, no cheque ou no cartão de crédito? Resposta: Em nenhum dos citados acima. - O adulto que está abarrotado de contas, ao fazer só mais uma pensa no saldo, no cartão ou no cheque? Resposta: Nenhuma resposta acima.
O que ele pensa imediatamente é: O quanto esse produto vai melhorar a aparência, o quanto dá para ficar mais moderno, etc.  
O desequilíbrio financeiro não é assunto que se discuta com uma “mente criança”.
A avalanche é inevitável, enquanto a neve inicia a descida morro abaixo, pessoas, com descontrole financeiro, simplesmente fazem de conta que estão no controle. Nem sequer cogitam que estão na rota da avalanche.
Quando for atingida, talvez sobreviva e aprenda, talvez sobreviva e faça o tipo: estou nem ai! Ou sobre
viva e acuse os governos, pais, filhos (outros pela falta de dinheiro).
Quem não quer ver, paciência. A vida segue dando dicas de realinhamento. A vida não se cansa em apostar em nós. Mas nós, ocupados demasiadamente com o que iremos comprar logo a seguir, não vemos, nem ouvimos e principalmente fingimos não sentir.
Sendo assim, cuidado com as soluções que estão sendo dadas aos sintomas humanos. Com letra ilegível está escrito na bula: Comprar não cura sua dor! Então, abra o olho, você pode estar sendo enganado!
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